Moszy tem 18 anos, é um imigrante africano que chegou na ilha de Tenerife em 29 de março passado, junto a outros 60 subsaarianos de diferentes nacionalidades, mas diferente de seus colegas de travessia ele é branco; albino, para ser exato.
Quando os paramédicos foram à praia da Tejita, no município de Granadilla, para atender os recém chegados, esperavam encontrar o de sempre: queimaduras, insolações, feridas provocadas pelo sal, casos de desidratação, desnutrição e hipotermia. Mas além de tudo isso encontraram Moszy, um negro com a pele branca, quase transparente, pela ausência total de melanina.
Moszy que se encontra no Centro de Internamento de Estrangeiros de Hoya Fria, em Tenerife, pediu asilo político porque, segundo alega, em seu país é perseguido para ser utilizado em rituais de bruxaria .
- "Meu corpo é cobiçado para ser utilizado em rituais de bruxaria", assegura.
Ainda que o principal inimigo dos africanos albinos é a radiação ultravioleta do sol, também estão expostos à discriminação de seus compatriotas e ao misticismo local. As notícias falam de perseguições e assassinatos fruto da crença de que são enfeitiçados e de que seus órgãos atraem a riqueza.
Moszy teme literalmente que o esquartejem e o comam. Segundo explica, fazem autênticas barbaridades com o corpo dos albinos: os dedos são utilizados como amuletos e com seu sangue elaboram o "muti", uma bebida que é preparada pelos feiticeiros locais com a crença de que traz fortuna.
Fontes do Centro de Internamento asseguram que a relação do imigrante albino com o resto de internos é "absolutamente normal e não notam que o rapaz seja discriminado por sua cor de pele, a convivência com seus colegas é a habitual". Eles não descartaram que Moszy tenha exagerado um pouco para tramitar sua petição de asilo político.
O Governo espanhol só concede o estatuto de asilado ou refugiado político a 5% dos solicitantes. Moszy é o segundo albino que chega as Canárias desde que começou a imigração clandestina às ilhas há aproximadamente 15 anos.
Quando os paramédicos foram à praia da Tejita, no município de Granadilla, para atender os recém chegados, esperavam encontrar o de sempre: queimaduras, insolações, feridas provocadas pelo sal, casos de desidratação, desnutrição e hipotermia. Mas além de tudo isso encontraram Moszy, um negro com a pele branca, quase transparente, pela ausência total de melanina.
Moszy que se encontra no Centro de Internamento de Estrangeiros de Hoya Fria, em Tenerife, pediu asilo político porque, segundo alega, em seu país é perseguido para ser utilizado em rituais de bruxaria .
- "Meu corpo é cobiçado para ser utilizado em rituais de bruxaria", assegura.
Ainda que o principal inimigo dos africanos albinos é a radiação ultravioleta do sol, também estão expostos à discriminação de seus compatriotas e ao misticismo local. As notícias falam de perseguições e assassinatos fruto da crença de que são enfeitiçados e de que seus órgãos atraem a riqueza.
Moszy teme literalmente que o esquartejem e o comam. Segundo explica, fazem autênticas barbaridades com o corpo dos albinos: os dedos são utilizados como amuletos e com seu sangue elaboram o "muti", uma bebida que é preparada pelos feiticeiros locais com a crença de que traz fortuna.
Fontes do Centro de Internamento asseguram que a relação do imigrante albino com o resto de internos é "absolutamente normal e não notam que o rapaz seja discriminado por sua cor de pele, a convivência com seus colegas é a habitual". Eles não descartaram que Moszy tenha exagerado um pouco para tramitar sua petição de asilo político.
O Governo espanhol só concede o estatuto de asilado ou refugiado político a 5% dos solicitantes. Moszy é o segundo albino que chega as Canárias desde que começou a imigração clandestina às ilhas há aproximadamente 15 anos.
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