quarta-feira, 3 de junho de 2009

Bebês como mulas do narcotráfico na Argentina

Policiais argentinos param um ônibus para revista na cidade de Três Cruzes e observam o estado de nervosismo de uma mulher de 30 anos que viaja com um bebê de seis meses. Ao inquirirem a mulher descobrem que ela esconde droga nas fraldas do filho, 25 cápsulas de cocaína.


Ao continuar a revista os policiais encontram um potinho de iogurte e um acolchado com mais 26 cápsulas. Posteriormente na delegacia constatam que a mãe transportava sob o sutiã e calcinha outras 60 cápsulas. A mulher foi então levada ao hospital para ser examinada e as radiografias indicam a presença de seis cápsulas alojadas em seu estômago. Ao todo foram 117 cápsulas pesando quase um quilo e meio de cocaína.



No mundo animal, exceto a hiena que ri, todos cuidam de seus filhotes sem arriscarem suas vidas. Todas as espécies protegem suas crias, menos essa mulher que nasceu há 30 anos na Bolívia, um país com uma média de vida de 50.

Sem consciência e com a barriga vazia, a mãe encheu o estômago e as fraldas do filho com cápsulas de cocaína para chegar a Buenos Aires. Uma dermatologista afirma que pôr cocaína entre a fralda e a pele de um bebê pode ser mortal e deixa marcas indeléveis. Impressões que o bebê já tem inscritas em sua consciência sob o estigma de ser a mais nova mula do narcotráfico. Plantar cocaína nos próprios genitais e na bund@ de um filho é uma metáfora do quão c@gado este mundo está.

Nenhum comentário: